As organizações Portugal Altitude e Portugal Profundo, têm vindo a ser grandes embaixadoras do espírito BCG. Cedo se verificou, em terras de S.Domingos/Mertola, já lá vão três anos (?) que estas iniciativas se tornaram um hábito e nos incutem alguma ansiedade para que chegue o próximo “episódio”.
Desta feita a incursão foi pela Serra de Estrela (como diz o professor JHS) com base em Folgosinho. O elemento central destas jornadas foi o Mondego à semelhança do que havíamos feito na anterior edição, em que deambulamos pelo vale do Zêzere.
A convocatória, feita com rigor, enquadrava historicamente a região e deu o cunho cultural à efeméride uma vez que a maioria preocupava-se era em saber como iria ser garantida a vertente gastronómica do fim de semana.
O grupo, com um número generoso de participantes, foi arribando na sexta feira até horas tardias. No centro cívico da localidade, junto da Igreja, da fonte do Pedrão e das palavras sábias, do Pelourinho e da catedral do Albertino, sentia-se um burburinho crescente. Os forasteiros e forasteiras trocavam freneticamente as ultimas novidades enquanto os “Prós” mostravam orgulhosamente as suas montadas, umas com duas rodas outra não! Canionistas já são mais que muitos! Gente com bom gosto!...
No sábado, teve lugar um passeio pedestre trilhando vias romanas dos Galhardos e das Cantarinhas numa extensão de doze quilómetros que,entre afrontamentos, tonturas e deslumbres, chegou a bom termo.
A jornada ciclistica decorreu em bom ritmo (para alguns), numa extensão de quarenta e dois quilómetros, com dois prémios de montanha de 1300m. A Portela de Folgosinho, a Senhora de Assedasse e o Parque do Covão da Ponte, foram pontos marcantes no passeio, sendo que neste ultimo teve lugar um revigorante banho no Mondego seguido de uma “competição de minis” que quase fazia lembrar a “Oktober Fest”.
O jantarinho no “Escorropicha Ana” da Carrapichana foi ponto de honra na vertente gastronómica. Fotografias de grupo imortalizarão a boa disposição e o espírito dos convivas.
No domingo as coisas fiaram mais fino, com alguns problemas de fundo resultantes de termos passado muitas horas no selim no dia anterior, que se tentaram debelar à força de Halibut.
O percurso, bem mais acessível causou as delícias dos participantes, tais eram as paisagens imensas e os locais frondosos já tão raros no nosso jardim.
O almoço no Albertino, instituição local, fez com que o saldo calórico nos fizesse sentir remorsos e a “obrigação” de continuar o “tratamento” em próximos eventos do género a propor para a “rentree”.
PDS