VIAGEM AO PORTUGAL PROFUNDO
Um dos pontos altos dos nossos planos anuais de Bê, Cê e Gê tem sido sem dúvida a participação na Travessia de Portugal.
Para nós, esta façanha começou em 2004 em Bragança, na 6ª travessia organizada pela CicloNatur, com o “dedo” do António Malvar.
Cedo se aperceberam os restantes participantes, das potencialidades do nosso team. Raros foram aqueles que conseguiram acompanhar o nosso ritmo. Fomos sempre liderados pela Berta Assunção, nossa guia a quem agradecemos do fundo do coração o grande espírito de sacrifício e tolerância em nos aturar. Ficamos conhecidos como o “Team Elite”…
Atravessamos o país à razão de 4 ou 5 etapas por ano. Não somos ricos….
O espírito da travessia é o de uma viagem por esse Portugal profundo que poucos conhecem, pelo menos com tantas dores de “fundo”.
É realmente delicioso ver, com uma perspectiva esférica a lenta metamorfose da paisagem ao longo destes 1200Km. O percurso faz-se em grande parte junto à raia, inflectindo nas últimas etapas para a costa vicentina em direcção a Sagres, “onde a terra acaba e o mar começa”. Na realidade acabamos com um retemperante banho de mar em ambiente de apoteose final.
A estadia é feita em instalações hoteleiras de vária índole, desde a camarata em Vila Velha de Ródão até às confortáveis Pousadas de Almeida e Santa Clara. Ficou também a memória das especialidades gastronómicas que fomos experimentando, desde a Posta Mirandesa da Gabriela em Sendim, ao Buffet livre da Pousada de Santa Clara, passando pelas sardinhas assadas e febras de porco preto no churrasco a que fomos obrigados recorrer em Póvoa e Meadas, dado que o pelotão da PRO’s tinha esgotado o stock de sandes do café local.
Interessante foi a influência do aparecimento dos GPS no espírito dos participantes. Em 2004, praticamente só os guias possuíam esses dispositivos milagrosos. Como resultado, tinha-se grupos coesos, conversadores e mais preocupados com o paradeiro de eventuais companheiros/as perdidos. Hoje em dia anda-se muito mais em autonomia, o que no nosso entender é menos positivo.
Enfim, este é um dos eventos que qualquer amante dos “veículos movidos a paixão” deve experimentar para dar largas ao prazer de viajar.
Experimentem!
P’ró ano há mais!...
Text by: Pedro Sampaio
Para ver as fotografias da travessia, clique aqui
Para nós, esta façanha começou em 2004 em Bragança, na 6ª travessia organizada pela CicloNatur, com o “dedo” do António Malvar.
Cedo se aperceberam os restantes participantes, das potencialidades do nosso team. Raros foram aqueles que conseguiram acompanhar o nosso ritmo. Fomos sempre liderados pela Berta Assunção, nossa guia a quem agradecemos do fundo do coração o grande espírito de sacrifício e tolerância em nos aturar. Ficamos conhecidos como o “Team Elite”…
Atravessamos o país à razão de 4 ou 5 etapas por ano. Não somos ricos….
O espírito da travessia é o de uma viagem por esse Portugal profundo que poucos conhecem, pelo menos com tantas dores de “fundo”.
É realmente delicioso ver, com uma perspectiva esférica a lenta metamorfose da paisagem ao longo destes 1200Km. O percurso faz-se em grande parte junto à raia, inflectindo nas últimas etapas para a costa vicentina em direcção a Sagres, “onde a terra acaba e o mar começa”. Na realidade acabamos com um retemperante banho de mar em ambiente de apoteose final.
A estadia é feita em instalações hoteleiras de vária índole, desde a camarata em Vila Velha de Ródão até às confortáveis Pousadas de Almeida e Santa Clara. Ficou também a memória das especialidades gastronómicas que fomos experimentando, desde a Posta Mirandesa da Gabriela em Sendim, ao Buffet livre da Pousada de Santa Clara, passando pelas sardinhas assadas e febras de porco preto no churrasco a que fomos obrigados recorrer em Póvoa e Meadas, dado que o pelotão da PRO’s tinha esgotado o stock de sandes do café local.
Interessante foi a influência do aparecimento dos GPS no espírito dos participantes. Em 2004, praticamente só os guias possuíam esses dispositivos milagrosos. Como resultado, tinha-se grupos coesos, conversadores e mais preocupados com o paradeiro de eventuais companheiros/as perdidos. Hoje em dia anda-se muito mais em autonomia, o que no nosso entender é menos positivo.
Enfim, este é um dos eventos que qualquer amante dos “veículos movidos a paixão” deve experimentar para dar largas ao prazer de viajar.
Experimentem!
P’ró ano há mais!...
Text by: Pedro Sampaio
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